terça-feira, 23 de junho de 2009

Caminhos Obscuros

Galgar entre labirintos desconhecidos

Relembrando todo meu passado

Implacável momento de abstração

Deixando tudo para trás

Inumando amores imperfeitos

Não quero viver assim

Harmonioso o sentimento por ti

Aconteceu por seres diferente das demais

Estranho me sentir assim

Um andarilho sem destino

Tento sair dessas paredes

Escuras e infinitas

Ando, corro e penso

Mantendo a lucidez

Olhando sempre o nascer de outro dia

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Feitiço

Louvado seja
O amor sagrado
Que desvela-se
Em tua aparição
És procissão
Eu, humilde servo
Peregrino
Encanto-me tão menino
Com teu vigor juvenil
Teu discurso que é canto
Ecoando por toda praça
Teu quebranto que enfeitiça
Amedronta
Conquista
Perfume de rosa
Mais brilhante do bouquet
De face tranquila
Delicada feito brisa
Da Praia João Caetano
Engano de tolo
Não te admirar
Não te pensar
Bonita, sutil
Na beira do mar

Impossível não se apaixonar,

Eu,

escondo esse sentimento,

Mas um dia,

hei de me revelar,

Tu és,

minha fonte de inspiração,

Nessa poesia dedicada,

A mulher mais bela,

que já conheci,

e hei de conhecer.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Não te quero mais

Simplório momento de reflexão,

Penso em como tudo mudou,

Tão de repente,

Tornou-se tão diferente.

Talvez vê-la com outro,

Tenha mexido com meu passado,

Mas não te quero mais em minha vida,

Não sofrerei, dispenso despedidas.

No fim da noite volvi ao meu lar,

Em minha vida, por você, cansei de esperar,

Não existirão esperanças,

Indignas de com você ficar,

Só seguirei minha existência, nada mais,

Prometo em você, nunca mais pensar,

Aliás, nem sei porquê fui me apaixonar.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sem Palavras

Ouvi-la falar é relaxante,

Respiração ofegante,

Sinto-me feliz e ao mesmo tempo empolgante,

Você é especial em todas as suas virtudes,

Com sua beleza me encanta e fascina,

És minha musa dos sonhos renascida,

Porém com muito mais amor,

Amor esse que vai mudar a minha vida.

Não encontro palavras para descrever-te nesse instante,

Sinto me criança quando escrevo,

Nem tanto infante,

Mas estou enfrentando meu medo.

Não vejo a hora de te tocar, beijar, acariciar...

Serás minha, e não tenho dúvidas a provar,

Serei o que sempre procurou,

E seremos felizes para sempre meu amor.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O que fazer?

Alegria ao te ver,

Felicidade ao te encontrar,

Surpreso, feliz, desiludido...

Tento sempre te conquistar,

Insano, acredito que irei conseguir,

Tentativas em vão fazem me pensar,

O que fazer para você me amar?

Não queria amá-la assim,

Nem tão pouco chorar,

Por não tê-la perto de mim,

Queria apenas uma chance,

Uma retribuição de carinho,

Para ao menos você me mostrar,

Que para te amar,

Qual é o melhor caminho?

Já fazem meses que tento,

Você é meu principal sustento,

Sustento esse que alivia minha alma,

Quando estás sorrindo ao meu lado,

Com esse jeito que encanta,

Atitudes e postura de mulher,

Em um jeito de criança.

Não quero mais sofrer por ti,

Termino esse poema por aqui,

Reiterando meu sentimento sincero,

E a promessa de um amor eterno.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Meu Jeito

O que busco na realidade incerta é a resposta incomum das entrelinhas. Se me perguntas o significado do que componho, espanto-me em dizer que não tem sentido lógico. Ter sentido nos dias de hoje é algo relativamente estranho, algoz...

Escrever é um dom (ou não), por isso escrevo sem impedimentos ou censuras. A repressão ditatorial felizmente não existe mais, apesar de ainda existirem ditadores enrustidos, que se intitulam sábios ou donos da razão. Piedade para esses seres insanos e desprovidos de intelectualidade, eles centralizam poderes na esperança de não serem esquecidos.

Mas os atos acontecem e passam, e o que eu escrevo, vai ficar para sempre, seja num computador, seja na mente poética viva que cada um de nós temos.

Escrevo e defendo minha forma de pensar, escrever e agir, se fosse poeta, talvez não fosse tão critico.